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Crise da COVID-19: Como lidar com a inadimplência em condomínios?

Crise da COVID-19 em condomínios

A pandemia de COVID-19 trouxe uma série de desafios complicados para empresas, trabalhadores e todos os outros setores da sociedade. E a inadimplência no condomínio é um resultado natural dessa dificuldade.

Pensando em um cenário em que todos precisam se adaptar e ter criatividade para superar o momento, preparamos um artigo especial para síndicos e administradores que precisam de novas ideias ao lidar com a questão. Vamos começar?

O impacto da pandemia nos condomínios

A pandemia do novo coronavírus pegou boa parte da sociedade de surpresa e estamos agora tentando nos adaptar aos poucos. O chamado “novo normal” é nosso esforço conjunto em tentarmos seguir nossas rotinas com a mesma eficiência de sempre, mas com adaptações necessárias para evitar o contágio e, assim, preservar a nossa saúde e de pessoas próximas.

Isso não é diferente nos condomínios. Além de áreas comuns, com muito trânsito de pessoas diariamente, vivemos um momento que potencializa esses riscos com várias pessoas ficando mais tempo em casa. Isso gera custos, claro, além de mais esforço de quem administra e trabalha nesses locais. Algumas dessas ações são:

  • mudança nos processos de higienização das áreas comuns;
  • compra e instalação de novos dispositivos seguros de higienização em espaços de trânsito maior de pessoas;
  • controle maior da portaria;
  • rodízio de funcionários contratados e terceirizados para evitar um contato maior entre eles;
  • novas formas de realizar a cobrança de condomínios;
  • compra e fornecimento de EPIs para os trabalhadores; entre outros.

O grande desafio desses impactos está no custo e na dificuldade de implementação manual de todas essas demandas, sobretudo quando não há o apoio de um aplicativo na administração do condomínio. E o problema só piora quando a arrecadação diminui.

Os principais motivos de inadimplência

Se você notou uma diminuição na arrecadação de taxa de condomínio nos últimos meses, saiba que isso não está acontecendo apenas com você. É um reflexo em todo o Brasil. Em Belo Horizonte, por exemplo, a inadimplência aumentou 20% apenas no primeiro mês de restrições resultantes da pandemia. Em São Paulo, os atrasos no pagamento em maio de 2020 já mostravam alta de 150%.

Para lidar com isso, síndicos precisam entender as razões desse aumento de inadimplência. É uma cadeia gerada por uma retração econômica em todas as esferas. Isso reflete até em moradores historicamente pontuais com suas obrigações, que passaram a ter dificuldade em cumprir compromissos. 

Dentre esses motivos, os principais são:

  • perda parcial ou total de renda devido o desemprego, suspensão de contratos de trabalho ou redução temporária de ganhos;
  • priorização de outras contas consideradas mais importantes em momentos difíceis, como alimentação e saúde;
  • dificuldade de pagamento no caso de pessoas que pagavam as contas presencialmente (por limitação ou até medo de contrair a doença);
  • ausência por longos períodos de tempo de pessoas que vão para a casa de pais ou parentes em grupo de risco e têm sua movimentação limitada (muitas vezes se esquecendo de pagar ou simplesmente deixando a questão para resolver depois).

Esses são alguns exemplos de situações criadas pelo novo coronavírus que diminuem a arrecadação em condomínios brasileiros. Vários outros podem impactar esse momento, mas o certo é que a maioria de administradores e síndicos vai sentir essa diferença durante e depois da pandemia — com reflexos que podem durar até anos. É hora, então, de se adaptar e conseguir reduzir ao mínimo as perdas em um momento tão difícil.

6 dicas para lidar com inadimplência em condomínios

Se os efeitos da alta inadimplência em condomínios podem ser duradouros, o que você precisa fazer agora é reduzir essa porcentagem o máximo que for possível e reestruturar a rotina para não ver o dinheiro faltar quando mais precisam dele. Veja nossas 6 dicas para lidar com esse momento!

1. Revise a contabilidade do condomínio

Quando um condomínio passa algum tempo de estabilidade e constância de ganhos e custos, é normal que quem o administra deixe de fazer algumas análises mais detalhadas sobre o dinheiro que entra e sai.

É hora de refazer essa contabilidade com foco na economia. Estude onde pode fazer cortes e realoque esses custos em pontos mais prioritários. Por exemplo, com as áreas comuns fechadas, é possível desativar equipamentos durante esse período e usar o dinheiro extra para manter a manutenção dos bens comuns em dia.

2. Renegocie contratos de prestação de serviço

Outra atitude que você pode tomar no lado operacional do condomínio é tentar novas condições para a prestação de serviço na empresa — seja de colaboradores ou terceirizados.

Todas as partes nessa relação hoje estão cientes de que precisam fazer concessões temporárias. Portanto, negocie uma redução no valor pago ou a diminuição do turno de trabalho que reflita em uma economia mais substancial sem ter que abrir mão desses serviços.

3. Organize novos prazos e valores

Agora, vamos falar do que você pode fazer para lidar com o lado dos moradores nessa equação. Aqui também vale a regra: todo mundo precisa ceder um pouco.

Analise a reserva do condomínio e discuta a possibilidade de fazer um corte na taxa mensal durante esses meses. Se possível, flexibilize também os vencimentos a fim de ajudar quem quer pagar, mas encontra dificuldades.

4. Crie um canal de comunicação eficiente sem necessidade de contato físico

Toda essa negociação com os moradores deve ser discutida. E aí entramos em outro desafio do distanciamento social. O melhor a fazer é criar um canal eficiente e estruturado de comunicação, que vai além de apenas criar um grupo de WhatsApp.

Você precisa de meios de discussão em grupo (inclusive assembleias e reuniões oficiais de condomínio, como algumas prefeituras vêm permitindo) e também de canais privados para tratar individualmente da dificuldade de moradores sem os expor em público.

5. Busque novas formas de pagamento

Falamos sobre a dificuldade atual de pagar o condomínio presencialmente. O que era talvez um impasse para alguns no passado agora é realmente um desafio ao manter o distanciamento.

Busque, então, novas formas de cobrar a taxa. Pagamento online, transferência, entre outros métodos. Se possível, dentro do planejamento financeiro, ofereça um parcelamento às pessoas que não podem arcar com o valor em sua totalidade no momento.

6. Invista em tecnologia

Um guia para fazer contabilidade, ferramentas de comunicação digital e um melhor controle de pagamento são todas as características necessárias ao lidar com o momento incerto. Mas esses aspectos também são o que a tecnologia oferece no auxílio de administração condominial para o futuro. Investir o quanto antes nesses tipos de solução é o primeiro passo para que você coloque essas dicas em prática.

Com inteligência, criatividade e colaboração, a inadimplência no condomínio é controlada e todos saem ganhando. Esperamos que as dicas aqui compartilhadas sejam úteis para que a sua gestão consiga driblas os impactos da crise e encontrar a melhor saída para os contratempos recorrentes da pandemia.

Então, que tal conhecer a melhor solução digital para gerir condomínios? Entre em contato conosco e veja como podemos ajudá-lo a revolucionar seus processos!

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