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Entenda os impactos do IVAR, o novo índice de reajuste de aluguéis!

como funciona o IVAR
Atualmente, o índice de reajuste de aluguéis se baseia no IGP-M e o IPCA. Isso faz com que as altas referentes aos valores de locação fiquem muito acima da inflação. Para contextualizar o que estamos falando, segundo matéria publicada pela Gazeta no segundo semestre de 2021, a inflação do aluguel havia acumulado 33,83% somente nos últimos 12 meses.

Diante de tal cenário, e a fim de amenizar os impactos causados por essa inflação, a FGV criou um índice de reajuste de aluguéis: o IVAR. O objetivo é trazer uma solução para um dos grandes problemas enfrentados pelo mercado imobiliário. Ou seja, a dificuldade em achar um índice que acompanhe de forma honesta a alta dos preços dos aluguéis.

Neste artigo, explicaremos o que é o IVAR e quais seus impactos no mercado imobiliário como um todo. Acompanhe até o final e tenha uma ótima leitura.

O que é o IVAR?

O Índice de Variação de Preços de Aluguéis Residenciais (IVAR) é um novo modelo de indexador. Ele é voltado para o reajuste de aluguel criado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), uma unidade pertencente à Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Dessa forma, o índice IVAR tem como intuito acompanhar a oscilação no valor dos aluguéis residenciais mês após mês. Tudo isso, baseando-se na variação do preço dos aluguéis de quatro cidades do país. São elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte.

Como funciona?

O cálculo do IVAR é realizado a partir da coleta de dados envolvendo valores de contratos. Todos estes são fornecidos por agentes e especialistas pertencentes ao setor imobiliário.

Além disso, o novo índice de reajuste de aluguéis costuma ser consolidado mês a mês. Isso porque seu cálculo é realizado levando em consideração todos os contratos de locação. Estes, já renegociados e reajustados, do primeiro ao último dia de cada mês.

A publicação do valor mensal do IVAR acontece sempre no mês seguinte ao utilizado como referência. Assim, se o índice mensal se refere ao mês de janeiro, o relatório será publicado em fevereiro.

Até este momento só foi publicado o relatório referente ao mês de janeiro de 2022. Isso porque ele foi o mês de lançamento do novo índice de reajuste de aluguéis. Mesmo assim, é possível consultar valores retroativos, que vão desde janeiro de 2019 a janeiro do ano vigente. Os dados são divulgados pela FGV.

Como era feito antes do IVAR

Antes da chegada do IVAR, quando nos referimos ao índice de reajuste de aluguéis, tínhamos como base os índices IGP-M e o IPCA. Entretanto, esses índices não foram criados com essa finalidade. Isso fazia com que as altas nos valores dos aluguéis atingissem valores altíssimos.

Para entender melhor a relação entre os indicadores IGP-M e IPCA, separamos uma breve explicação. Confira abaixo:

IGP-M

Inicialmente, na década de 40, o IGP-M foi criado com a finalidade de averiguar a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços. Assim, para que se estabeleçam os cálculos referentes a esse indicador, é necessário que se leve em consideração três fatores importantes:

  • Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). Mensura a variação de preços percebida pelos produtores e tem 60% de peso no IGP-M;

  • Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Mede a variação de preços que afeta o consumidor final e tem 30% de peso;

  • Nacional de Custo da Construção (INCC). Mede os custos da construção civil, dos materiais à mão de obra, e tem 10% de peso no IGP-M.

IPCA

Já o IPCA não seja o indicador mais utilizado para reajuste de aluguéis. Mesmo assim, trata-se de um dado mais amplo, o que o torna a inflação oficial do país. Em outras palavras, o IPCA, usa como base uma cesta de produtos e serviços de nove diferentes setores. Estes, consumidos por pessoas com renda de até 40 salários mínimos.

Logo, assim como os contratos que utilizam como base o IGP-M, IVAR, ou qualquer outro indicador, o reajuste acompanha o índice de inflação anual. Ou seja, se o reajuste ficou na casa dos 10%, o reajuste dos aluguéis também fechará em 10%.

Por fim, vale ressaltar que não existe nenhuma lei vigente no Brasil que determine qual índice deva ser utilizado a fim de realizar o reajuste de aluguéis.

Quais serão os impactos causados pelo novo índice de reajuste de aluguéis, o IVAR?

Conforme pontuado por especialistas do setor, por ser um indicador bastante recente, existem algumas ponderações a serem levadas em consideração. Por exemplo, o fato do índice recolher dados de somente quatro cidades brasileiras pode impactar negativamente regiões que não refletem a mesma realidade.

Dessa forma, é necessário que esse levantamento de dados seja realizado mais amplamente, abrangendo outras localidades do país. Assim, essa nova medida poderá ser adotada pelo mercado com mais segurança.

De certo, o que definirá a implementação do IVAR nos contratos de aluguéis no futuro será o quão dispostos os proprietários e inquilinos estarão em negociar esses contratos, bem como a visão das imobiliárias acerca da realidade do mercado.

Por fim, como os valores obtidos pelo IVAR refletem diretamente a atual conjuntura econômica, não existem garantias de que seus resultados serão sempre menores entre os obtidos através do IGP-M e IPCA.

Quais os benefícios de contar com um sistema específico para isso?

Com a chegada do novo índice de reajuste de aluguéis, surge também a necessidade de se obter um sistema completo. Este, que te auxilie durante as negociações que serão conduzidas, tendo como base esse novo cálculo.

Nesse sentido, a Immobile oferece soluções em softwares que te ajudarão a administrar sua imobiliária de uma forma mais extensiva, apoiando durante a negociação com seus clientes e após o fechamento dos seus contratos.

Dessa forma, não perca mais tempo! Visite o site da Immobile e fique por dentro de todos os programas de gestão oferecidos. São tecnologias desenvolvidas especialmente para atender as necessidades da sua imobiliária de maneira simples e abrangente.

 

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