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Como gerenciar conflitos dentro do condomínio?

Como gerenciar conflitos dentro do condomínio?

Resumo :

O que é a gestão de conflitos e quais são suas principais causas?

A vida em comunidade nem sempre é fácil. Entretanto, ela é essencial. E quando falamos em condomínios, para o síndico, o mais importante é saber como gerenciar conflitos.

A realidade é que situações envolvendo um conjunto grande de pessoas podem sim ser previstas. De modo que, ao acontecerem, o síndico tenha como contornar problemas e tornar viável o uso do espaço coletivo de maneira tranquila.

É sobre isso que vamos tratar agora. Saiba mais sobre como gerenciar conflitos dentro de um condomínio.

O que diz a lei condominial?

Um ponto de partida é compreender a legislação que atua sobre esse universo. Sendo assim, é tarefa do síndico observar o que consta no Código Civil. Em especial, no que diz respeito à convenção decondomínio e regimento interno.

Assim, ele deve entender que é seu dever:

  • aplicar as multas quando necessárias;
  • fazer a cobranças das taxas relativas ao condomínio;
  • entre outros.

Da mesma forma, é essa legislação que dá ao condômino o direito de dispor de maneira livre de sua unidade. Sendo assim, havendo o interesse de exercer esse direito alterando o interior do apartamento, o síndico não terá como interferir, considerando, evidentemente, que o condômino está respeitando as normas estabelecidas sobre obras.

Nesse sentido, vale a pena trabalhar com soluções como cartilhas e assembleias. Isso porque eles funcionam como canais para alertar as pessoas sobre seus direitos e deveres. Sempre com base no que diz a lei.


 
 

O que é a gestão de conflitos e quais são suas principais causas?

A gestão de conflitos nada mais é do que a capacidade que alguém ou um grupo tem de lidar com impasses envolvendo duas partes diferentes.

No caso da gestão de conflitos em condomínios, o mais interessante é que temos como prever quais são as situações em que ela se faz necessária, tendo em vista a característica desse tipo de ambiente. Assim, precisamos ficar de olho em situações que envolvem:

  • barulho excessivo;
  • animais de estimação;
  • uso das vagas na garagem;
  • atitudes das crianças;
  • questões hidráulicas;
  • tabagismo no espaço coletivo;
  • inadimplência.

Perceba que é altamente previsível a incidência de problemas envolvendo essas questões. Por isso, o mais importante é o síndico se atentar a elas e definir formas de lidar com seu surgimento.

Como gerenciar conflitos dentro do condomínio?

Como visto, é bem provável que o síndico tenha que lidar com conflitos previsíveis. Afinal, grande parte deles são da natureza humana e depende da capacidade de cada um tomar as decisões certas para evitar que problemas comuns se tornem dores de cabeça maiores.

Sendo assim, confira algumas dicas que podem ajudar você a respeito de como entender conflitos dentro do condomínio.

Prepare-se para cada uma dessas situações

É importante que o síndico tenha em mente como esses problemas citados podem aparecer e de que formas eles devem ser resolvidos.

Esse planejamento é essencial para que ele não seja surpreendido e para que seja capaz de gerar uma sensação geral de tranquilidade em relação às suas atitudes.

Seja acessível

Esteja aberto para a comunicação se quer saber como gerenciar conflitos. As pessoas precisam saber que o síndico é alguém de confiança a quem elas podem recorrer sempre que necessário. E isso depende da imagem que ele consegue construir.

Um bom primeiro passo é usar as assembleias para divulgar as formas de contato e os horários, definindo regras para o seu funcionamento. Assim e possível garantir disponibilidade diária, mesmo tendo outras obrigações de rotina.

Escute os dois lados

Havendo o conflito, é hora de agir com critérios, pensando sempre no bem coletivo. É preciso primeiro ouvir as duas partes. Então é possível compreender o que está acontecendo para só depois tomar uma atitude.

A ideia é sempre a mesma: solucionar conflitos de maneira justa. Cabe ao síndico ter um olhar claro no que interfere de maneira mais direta no coletivo. Para situações que vão além disso, o caminho é direcionar os envolvidos para a Justiça Comum ou o Juizado Especial.

Seja imparcial

Mediar conflitos é atuar em busca da imparcialidade. Muitas vezes as pessoas erram porque não conseguem se colocar no lugar do outro. Sendo assim, a simples presença de um mediador de conflitos atuando de maneira justa já é o suficiente. Isso ajuda a fazer com que as pessoas considerem soluções.

Neste caso, o ideal é evitar externar uma opinião pessoal sobre o problema. Isso porque se uma das partes perceber que o mediador está mais voltado para o lado contrário, a tendência é que ele perca a autoridade e a situação piore.

Deixe as normas claras

As pessoas precisam saber o que deve e o que não deve ser feito. E isso pode aparecer sob a forma de normas.

Com a convenção de condomínio aprovada em assembleia é possível definir limites para horários de festas, reservas de espaços, regras para circulação de animais, entre outros. E o ideal é que isso seja amplamente divulgado.

A ideia aqui é garantir que todos tenham acesso às decisões para que, se o problema aparecer, não seja possível que elas digam que não sabiam das consequências.

Seja transparente

A transparência aparece quando a gestão se esforça para facilitar o acesso das pessoas às suas ações. Sendo assim, aquilo que diz respeito às verbas e procedimentos, precisa ser devidamente esclarecido para que os condôminos percebam que seu dinheiro está tendo uma finalidade clara.

Do contrário, é bem provável que elas comecem a se incomodar, especialmente se o investimento não parecer compatível com os resultados. Por isso, não deixe de usar o espaço das assembleias para explicar as ações e apresentar os comprovantes daquilo que foi feito.

Tenha uma comunicação aberta

Um primeiro passo para tornar a comunicação mais aberta é trabalhar com o livro de ocorrências. Quando o síndico usa esse documento para dar o seu parecer, é provável que ele comece a ser visto como uma autoridade a ser respeitada no ambiente.

Mesmo as fichas de reclamações podem ser úteis nesse sentido. Isso porque elas permitem que as pessoas se coloquem no anonimato. Assim, os problemas mais constrangedores têm que ser controlados da maneira certa.

De qualquer forma, o importante é criar mais de um canal de comunicação e ter disposição para resolver problemas, oferecendo feedbacks.

Entendeu agora como gerenciar conflitos? Então não deixe de conferir novos conteúdos e soluções no nosso site.