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Reinvente sua imobiliária: 5 dicas de gestão para 2023

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A configuração do mercado imobiliário mudou de forma acelerada ao longo dos últimos anos. Na esteira dessas transformações, a imobiliária enquanto negócio também deve ter em vista uma restruturação.
 
Afinal, o perfil do consumidor já não é mesmo. Podemos perceber uma entrada gradativa dos chamados millennials no mercado. A cada ano aumenta o poder de compra desse público, que surge com demandas distintas daquelas apresentadas pelo perfil médio de consumidor.
 
Ao mesmo tempo, as pessoas vêm se acostumando a um novo jeito de fazer negócios. As contratações em ambiente digital, as vistorias remotas e a disponibilização de amplo conteúdo especializado na internet já fazem parte da rotina de quem quer vender, comprar ou alugar um imóvel.
Nesse cenário, resta a imobiliária se adequar aos novos tempos e planejar a incorporação de mudanças para os próximos períodos. Entenda como tudo pode ser feito.

Quais as perspectivas para o mercado imobiliário em 2023?

Antes de falarmos propriamente sobre como reestruturar sua imobiliária, é interessante pensarmos em quais são as perspectivas para o mercado em 2023. Quem vem acompanhando a evolução do volume de negócios desde a pandemia, sabe que estamos vivenciando um período de retomada.
 
Neste processo, o ano de 2021 foi especialmente positivo, sendo que em 2022 pudemos perceber um crescimento mais modesto, ainda que significativo. Pelos menos é o que demonstram os números.
 
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras (ABRAINC) aponta um crescimento de 30,1% no número de unidades comercializadas no 2º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Já em 2022, tivemos aumento de 42% em lançamentos no número de lançamentos em relação ao ano anterior, embora o volume global de novos negócios tenha desacelerado.
 
No primeiro semestre de 2022, o número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 18% em comparação com o mesmo período de 2021. Ao todo, foram vendidas 87.655 unidades nos seis primeiros meses do ano.
 
Já quando o assunto são desafios e perspectivas para 2023, 82% das construtoras e incorporadoras ouvidas pela pesquisa Abrinc revelam que o maior vilão de 2022 foi o custo dos materiais de construção. Entretanto, 62% dos participantes acreditam que em 2023 o mercado estará melhor nesse sentido.
 
Um ponto que evidencia o clima de otimismo do mercado é o aumento de 3,5 pontos em setembro do Índice de Confiança da Construção, maior nível apurado desde o ano de 2012.
 

Quais as tendências para o mercado imobiliário em 2023?

Vejamos, então, quais serão as tendências para o mercado imobiliário em 2023:

Tendências ambientais

  • reservatório de água da chuva;
  • bioarquiterura;
  • sistemas de reaproveitamento de água;
  • sistema de energia renovável, limpa;
  • imóvel com certificação ambiental;
  • materiais sustentáveis na construção;
  • processos de compostagem;
  • hortas compartilhadas.

Tendências tecnológicas

  • isolamento acústico;
  • câmeras de monitoramento virtual residencial;
  • aplicativo para acompanhamento das câmeras de segurança;
  • wi-fi disponível no prédio todo;
  • tomadas USB nos imóveis e nas áreas comuns;
  • fechadura eletrônica;
  • Smart Door;
  • tecnologia de reconhecimento facial;
  • Smart Home;
  • tomadas para carros elétricos;
  • portaria virtual.

Conceitos de moradia

  • bairros planejados;
  • condomínio-clube;
  • condomínio com serviços pay per use
  • co-living;
  • flats;
  • imóvel ultracompacto;
  • multipropriedade.

Agora, vamos descobrir como reinventar sua imobiliária?

Aposte na transformação digital

Como já mencionado, a transformação digital é um dos aspectos mais marcantes da atual configuração do mercado imobiliário. Nesse sentido, podemos dizer que o público anseia por uma modernização nas tratativas mantidas com as empresas do setor na hora de fazer negócio.
A celebração de contratos em formato digital, assim como a realização de vistorias remotas, são exemplos de uma evolução significativa rumo a digitalização.

Entenda as preferências do consumidor

Como em qualquer nicho de mercado, quem atua setor imobiliário deve ficar atento a mudanças no comportamento do consumidor. Como se sabe, ainda que as transformações sejam de processadas de forma gradual, é preciso um esforço consistente de adequação.
 
Em um retrospecto recente, podemos perceber que alguns eventos são capazes de desencadear alterações notáveis no comportamento do público. A pandemia do novo coronavírus foi capaz de nos demonstrar como isso acontece.
 
Com a experiência do isolamento social, houve uma mudança de perspectiva em relação ao perfil de imóveis procurados pelas pessoas em geral, com destaque para opções na zona rural ou com certo afastamento dos centros urbanos.
 
De forma mais genérica, podemos ainda falar da própria configuração das habitações. Se antes os ambientes abertos estavam em alta, há tempos a opção de muitas famílias são por casas e apartamentos com ambientes bem definidos, onde haja mais privacidade.
 
Promova treinamentos regulares de sua equipe
O atendimento ao público é aspecto muito sensível quando falamos da operação de uma imobiliária. Afinal, qualquer ponto de contato entre o cliente e um representante da empresa pode ser um aspecto definidor de sua decisão de compra.
 
Nesse sentido, o principal exemplo a ser mencionado é o do consultor imobiliário. Em sua atuação, esse profissional pode realizar desde a prospecção de um imóvel, passando pela fase de avaliação de diversas opções e indo até o fechamento do negócio.
 
Em cada um desses etapas, o consultor será o principal representante da imobiliária junto ao público. Logo, é fundamental atualizar e qualificar o treinamento dirigido a esses profissionais, de modo que eles possam gerar valor de verdade em sua atuação.
 
Estabeleça novas formas de negociação online
Empresas que trabalham com administração de bens e locação precisam investir na negociação na tentativa de estabelecer um melhor equilíbrio financeiro em momentos de crise. Muitos locatários sofreram com a perda de rendimentos ao longo dos últimos meses, o que aumenta o risco de inadimplência ou cancelamento dos contratos.
 
Por parte do proprietário, por sua vez, não é interessante que o imóvel fique vazio. Neste cenário, a melhor solução é criar novas abordagens de negociação, buscando manter o acordo firmado e evitando o distrato comercial.
 
Depois de conferir este artigo, temos mais uma dica de leitura para você: Regras do vínculo empregatício: 5 pontos de atenção para ficar ligado.
 
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